terça-feira, 30 de setembro de 2014

Enfim, parcialmente livre.

Agora há pouco a rádio da cidade ficou num volume muito baixo aqui no salão, e meu pai sintonizou na rádio Notícia FM. Eu já estou tão treinado em ignorar certas músicas q mal me dava conta das músicas q tocavam, quando algo me chamou a atenção: - É a rocha, ecou por aqui. Me lembrei de alguns posts e brincadeiras que já vi com esta frase e fiz a associação entre as partes. De repente, me senti bem. Percebi o quão livre de certas influências (não 100%, pois seria utopia)
Claro que ainda tenho "prisões". Todos temos. Mas ao menos de noticiários, novelas e músicas eu escapei.
AAAA, e depois começou uma outra música que repetia, de forma extremamente irritante algo do tipo: - Moça, vem pra k, vem ver o meu apê.
Fiquei ainda mais feliz. 

Nem direita, nem esquerda. Eu sigo no lombo.

O responsável pelo sucesso/fracasso da sua vida é seu e de mais ninguém. O governo pode roubar matar, iludir, etc. A vitória ainda é sua. A derrota também. Dito isto, responda-me:
Você é de direita ou de esquerda? Prefere os americanos ou os soviéticos.
A história com seus fartos exemplos nos mostra que a direita é o melhor caminho. Países capitalistas e sem escrúpulos são, há várias décadas, os mais ricos e desenvolvidos do mundo. Enquanto que na esquerda, mesmo a Rússia ainda sofre muito com antigos erros. Há exemplos terríveis como Cuba e Coréia do Norte.
Direita = bem
Esquerda = mal
Agora se lembrem da invasão americana ao Iraque. Uma desculpa completamente ridícula. Milhares de mortos. Talvez centena de milhares. Entraram lá, esculacharam todo mundo. Foram contra tudo e contra todos. Foda-se. Queremos o petróleo e ponto. O mundo se calou e fez que não viu. Mas vimos.
Lembremos que todo país é, ou deveria ser, soberano. O que lhe dá o direito de pensar e agir desta forma. Gostem ou não.
E agora temos a invasão russa à Criméia. Sem mortes. Com apoio de mais de 90% da população crimelense (os outros 10% certamente são pessoas que perderiam poder/prestígio/dinheiro com isso). E temos um mundo moralmente perfeito lançando sanções cada vez maiores contra os russos. Senhores da razão surgem de vários lados, dedo em riste e discursos afinados. Todos condenando o maior país da Terra.
Resumindo: Nós homens, seres humanos detentores da consciência, trabalhamos melhor quando o fazemos para nós mesmos. Rendemos mais quando não nos importamos com terceiros. De preferência, pisamos neles. Assim chegamos mais alto. O sistema girando pelo dinheiro (capitalismo) funciona muito melhor do que pelas pessoas (comunismo).
Somos diabos na Terra? Ou somos controlados por ele?

George Carlin


Minha primeira vez no itaquerão

     Há dois anos atrás, eu, um caipira e torcedor do Corinthians, fui à capital a negócios e como me “sobrou” um tempinho, decidi visitar o estádio. Para alguém que reside em uma cidade de 200.000 mil habitantes, cercada por plantações de cana (Santa Bárbara d´Oeste), sair do metrô em Corinthians-Itaquera e ver aquele “monstro” nascendo, foi algo magnífico. Era uma sensação um tanto estranha, ver tamanha obra. Eu percebi ali, o quão caipira sou. É difícil explicar, mas eu acho que minha mente não sabia que algo tão grande poderia ser feito. Poderia ser o escudo são paulino, ou palmeirense a prestigiar a obra e mesmo assim eu me sentiria deste jeito. Mas não. Era o meu amado SCCP. Orgulho. Minha mente se adaptava a uma nova realidade naquele momento. Decidi caminhar ao entorno daquele gigante. Juro, não tinha certeza de que conseguiria dar uma volta completa. Mas fui, e após passar por várias entradas de serviços, me deparei com um pequeno caminho de chão batido. Parecia um tanto perigoso, mas curioso, decidi avançar. Pode parecer bobo agora, mas naquele momento eu estava em um lugar completamente desconhecido. E só. Avançando, cheguei a uma “beirada” de onde era possível ver quase toda a obra. Ficava atrás do gol contrário ao do lado do metrô. Alguns poucos homens estavam ali. Todos com cara de paisagem. Vislumbravam o futuro do time do coração. Meu preconceito me leva a julgar aquelas pessoas como “largados”, “maltrapilhos”, talvez até bandidos. Mas nenhuma palavra rústica foi dita ali. A paz reinava. Mais pessoas chegavam. Pareciam colegas a esta altura. Era como se nos conhecêssemos. Tínhamos algo em comum que nos dava ma sensação de “camaradagem”. Fiquei lá por 2 horas, até que o sol começou a baixar. Fotos, apertos de mão e até um abraço. Pois é, abracei um desconhecido. Mais do que isso, compartilhamos um sonho. Nunca fui ao Pacaembu, infelizmente. Mas nessa arena, já posso dizer que vivi uma experiência única e inesperada que carregarei até o fim da vida. 
    Corinthians, você não é a minha vida e nem minha história Mas é uma boa e bela parte dela. Obrigado. Um dia eu volto.

A evolução das espécies (MINIONS)


Brasil, um país de direita, mas não direito.

    Realmente, tentar argumentar com a esquerda é impossível. Neste nosso país mesmo, veja só você: Desde o nosso "enputamento", perdão, descobrimento, temos aos montes: Corrupção e corruptos escapando pelo ladrão, Amarildos sumindo do meio da rua, a maioria das pessoas vivem sem saneamento básico, uma completa desigualdade social onde uns vivem em uma fantástica toca do coelho real e outros são a Alice, pequena, sem noção, sem nada. Um verdadeiro nada. O país está uma desgraça, o povo, de tão ignorante, chafurda na lama E, não, PARA, postar no FB. A próxima geração? Esqueçam, eles terão de aprender a soletrar G-O-R-J-E-T-A antes de resolverem alguma coisa. e vai dar trabáio.
     Ou seja, é realmente um ignorante aquele que, após tantos anos de socialismo e comunismo no país, ainda acredita nestes sistemas.
Não, pera lá.
     Um pouquinho de ironia para ajudar a enxergar. Se eu sou a favor do socialismo ou comunismo no Brasil? Oras, é claro que não. Seria a pior desgraça que nos poderia acometer. Comparável a tentar processar um software ultra-moderno nos "486" do museu.
Estamos muito longe de sermos dignos de viver em um lugar onde o bom senso prevalece. E jaz sob esta razão, a desgraça gerada pela esquerda. Um brinde à nossa ignorância.