quarta-feira, 13 de maio de 2015

Corinthians x São Paulo na semi-final da Libertadores 2015.






Seria um jogão de bola.

Em tempos de plena decadência do futebol tupiniquim, seríamos contemplados com um jogo cercado de expectativas do começo ao fim.

Dele, falaríamos na semana entre os jogos, na anterior e posterior.

Palmeirenses dariam pitacos.

Santistas idem.

Cariocas, gaúchos, mineiros, baianos, marcianos,etc..., escolheriam um dos lados pra torcer (na surdina pra ninguém saber).

O atual multi-campeão versus o antigo.

Cássio. Gil, Ralf, Elias, Sheik e Guerrero.

Rogério Ceni, Bruno, Michel Bastos, Ganso, Pato e Luís Fabiano.

Artistas capazes de escreverem mais um capítulo, talvez o melhor de todos, neste livro chamado Majestoso.

Uma história antiga, permeada de rivalidade e que nunca foi contada no melhor dos palcos. O mata-mata da Liberta.

Ao vencedor, glórias, que se não eternas, no mínimo permanecerão até o próximo grande embate ou "que valesse a mesma coisa".

Ao perdedor, uma verdadeira botina, número 48, entalada na garganta...

Enfim, estariam em campo corintianos e são paulinos, sem que, nem um e nem o outro, estivessem certos da vitória.

Em público brandaríamos vitória. Certeza.

Em particular temeríamos o pior. Certeza.

Mas não.

Corintianos torcerão contra são-paulinos e vice-versa.

Tentarão, com o mais absurdo e maravilhoso dos sentimentos, o torcer, impedir que este jogo aconteça.

Que os times saiam vitoriosos hoje.

As torcidas não.


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