quinta-feira, 14 de maio de 2015

E o que fica pra nós, corintianos...

O São Paulo perdeu o jogo e a vaga. Ceni perdeu a chance de conquistar mais uma Libertadores e só.

O Corinthians perdeu o jogo, a vaga, a cabeça, a capacidade de fazer gol, a capacidade de não tomar gols, Emerson Sheik, Wagner Love, os vencimentos, o pé, a mão, o jeito, enfim, tudo.

Tudo não. Porque o Timão tem antes de tudo uma torcida maravilhosa e que, contrariando os profetas do Apocalipse, não "aproveitou" o fator arena para também jogar tudo no lixo.

Ao contrário. Saudou com aplausos, seus guerreiros que sucumbiam envergonhados.

Uma atitude magnífica, que não apenas serve como prova cabal contra aqueles que dizem que nas torcidas, em especial a corintiana, o tom é o da malandragem, como gera tranquilidade nos jogadores que futuramente frequentarão/retornarão ao campo de batalha.

Juntando os cacos, nos resta a consciência de que aprendemos sim, como se joga uma Libertadores.

Torcida e time.

Pena que alguns, "entendentes" teimem em fazer papel de Rei-Momo.

Tite tem uma difícil tarefa pela frente, e ela começa amanhã, quando a ressaca terá passado e o queixo voltado a altura normal.

Levando em conta que a situação financeira do time é desesperadora, e que alguns jogadores, principalmente Guerrero, devem sair, há de ser uma ingrata missão.

Mas... Tite é prova-viva de que é possível sim, dar a volta por cima!

Nunca subestimem o Tite!

Nunca subestimem o Corinthians!

E certamente, nunca subestimem a Nação!!!




quarta-feira, 13 de maio de 2015

Corinthians x São Paulo na semi-final da Libertadores 2015.






Seria um jogão de bola.

Em tempos de plena decadência do futebol tupiniquim, seríamos contemplados com um jogo cercado de expectativas do começo ao fim.

Dele, falaríamos na semana entre os jogos, na anterior e posterior.

Palmeirenses dariam pitacos.

Santistas idem.

Cariocas, gaúchos, mineiros, baianos, marcianos,etc..., escolheriam um dos lados pra torcer (na surdina pra ninguém saber).

O atual multi-campeão versus o antigo.

Cássio. Gil, Ralf, Elias, Sheik e Guerrero.

Rogério Ceni, Bruno, Michel Bastos, Ganso, Pato e Luís Fabiano.

Artistas capazes de escreverem mais um capítulo, talvez o melhor de todos, neste livro chamado Majestoso.

Uma história antiga, permeada de rivalidade e que nunca foi contada no melhor dos palcos. O mata-mata da Liberta.

Ao vencedor, glórias, que se não eternas, no mínimo permanecerão até o próximo grande embate ou "que valesse a mesma coisa".

Ao perdedor, uma verdadeira botina, número 48, entalada na garganta...

Enfim, estariam em campo corintianos e são paulinos, sem que, nem um e nem o outro, estivessem certos da vitória.

Em público brandaríamos vitória. Certeza.

Em particular temeríamos o pior. Certeza.

Mas não.

Corintianos torcerão contra são-paulinos e vice-versa.

Tentarão, com o mais absurdo e maravilhoso dos sentimentos, o torcer, impedir que este jogo aconteça.

Que os times saiam vitoriosos hoje.

As torcidas não.