quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O curioso caso do povo brasileiro. o tempo não mais passa, e sim passou a passa assap

Assim como a desafiante ideia do protagonista que sofre de uma cronologia inversa, sugerida em "O Curioso Caso de Benjamin Button", de Francis Scott Fitzgerald,  o povo brasileiro também parece viver com o relógio na contra-mão.
Passado pouco mais de um ano do fim dos protestos, que confesso apavorado, me fizeram acreditar em um futuro melhor para os cidadões desta amada terra Tupiniquim, eis que noto um padrão que começa a me assombrar.
Com a eleição de Eurico Miranda, para a presidência do Vasco, temos a terceira evidência de que nosso tempo (leia-se também cultura) enquanto povo, regride ao invés de avançar.
Eu esperava muito mais e por isso escrevo agora com o estômago embrulhado.
Questões básicas ainda engatinham.
Homofobia, Racismo, Aborto e Maconha permanecem como assuntos obscuros para a sociedade. E note você que este texto não preza por uma posição tal, pois objetiva apenas demonstrar um padrão baseado em evidências, mas que as coloco, pois tenho firme no pensar que, enquanto não atravessarmos o primeiro lance de escada, jamais chegaremos ao topo. Ou seja, jamais discutiremos assuntos realmente necessários para a melhoria de vida de um todo, enquanto não for claramente aceita a ideia de que todos somos partes iguais e não proporcionais deste montante.
O primeiro TIC que soou ao contrário foi a eleição do congresso MAIS CONSERVADOR DA HISTÓRIA. Para alguns se trata do maior conservadorismo desde a década de 60, eu humildemente discordo pois como se sabe, a informação esta ai, logo, não entendo como tantos ainda resistem à evolução. Menas que seja a tecnologica neh, ai todo mundo curte.
O segundo, no caso o primeiro TAC, foi o PT e PSDB se tornarem aptos ao segundo turno presidenciável. Ou existe evidência maior  de que o tempo não mais passa, e sim passou a passa assap?
Se dois é coincidência, três é padrão. Ou não?
  

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